Para os fabricantes que procuram orientação sobre a implementação das tecnologias da Indústria 4.0, uma diretiva comum é coletar mais dados do chão de fábrica. Como os dados são a base para a fábrica do futuro, não há necessidade de dizer que a primeiro etapa para uma instalação de última geração deve envolver a coleta dos tipos de informações que podem ajudar a otimizar a linha de produção. Leitura de código de barras, RFID, e a visão da máquina fornecem grandes volumes de dados sobre o trabalho em curso e o status da qualidade, mas os sensores são outra fonte de informação que pode – e deve ser – aproveitada.

Antes do advento do IO-Link, os únicos dados que poderiam ser coletados dos sensores eram um status básico de ligado/desligado. Esse não é mais o caso, pois o IO-Link fornece uma plataforma aceita internacionalmente para sensores informarem a detecção de falhas, o monitoramento de condições e a identificação de componentes. Ao transmitir esses detalhes para todo o sistema, o IO-Link ajuda a reduzir o tempo de colocação em funcionamento e, ao mesmo tempo, simplifica a solução de problemas e reduz as ocorrências de tempo de inatividade para maximizar a disponibilidade da produção.

O IO-Link atende ao padrão internacional IEC 61131-9 como uma tecnologia de informação – ou tecnologia de interface – aberta entre o sensor/atuador e o terminal de E/S. Ele coleta informações do sensor/atuador por meio do IO-Link Master pela rede fieldbus no controlador host. Este documento técnico examinará várias questões importantes que muitos fabricantes têm ao considerar se devem usar o IO-Link para suas aplicações.