AMRs diferem entre os fornecedores de automação. Por isso, é importante ter uma boa compreensão dos recursos específicos de cada versão da tecnologia e se eles abordarão ou não as necessidades específicas da sua aplicação. Alguns AMRs têm recursos que os tornam mais propensos a oferecer o maior valor em qualquer aplicação e ajudam as empresas de logística a se prepararem para o futuro.

Vejamos três perguntas que ajudarão a determinar se uma tecnologia robótica móvel específica é a correta.

1. A navegação é confiável e sustentável?

O ponto de venda dos AMRs, ao contrário dos sistemas de transportadores altamente inflexíveis ou dos veículos guiados autônomos semiflexíveis (AGVs, do inglês, Autonomous Guided Vehicles), é que podem se mover por ambientes dinâmicos e povoados sem exigir nenhuma modificação da instalação (nem mesmo ímãs de piso ou sinalizações montadas na parede). Isso facilita muito a alteração do esquema do chão de fábrica quando necessário.

AMRs primeiro criam um mapa básico da instalação usando seus sensores e, depois disso, comparam esse mapa com o que eles "enxergam" durante sua operação. Isso permite que eles façam uma nova rota automaticamente para evitar obstáculos repentinos. Como não há necessidade de predeterminar um caminho, a navegação autônoma do robô é mais flexível que a dos AGVs, reduzindo seu custo total de propriedade (TCO).

Certifique-se de escolher AMRs que possam detectar QUALQUER obstáculo, não apenas os “esperados”. A maioria dos AMRs não tem dificuldade para detectar objetos entre o nível do chão e a altura média dos joelhos, mas podem não detectar objetos pendurados no teto ou gavetas penduradas inesperadamente na cabine. Lasers laterais são ótimos, se sua instalação contém esses obstáculos.

Graças à nossa excepcional tecnologia de navegação por robôs, a Omron facilita a instalação de AMR. Saiba mais sobre a facilidade de uso do robô móvel neste documento técnico.

2. AMRs podem colaborar em uma frota?

Quando as empresas de logística veem as vantagens que um único robô móvel pode oferecer a suas instalações, não surpreende que muitas vezes elas queiram implementar mais deles. Isto acaba por levar ao desenvolvimento de uma frota AMR, que usa um sistema de gerenciamento de frota para alocar automaticamente as tarefas da maneira mais eficiente.

Há duas formas principais de identificar um bom sistema de gerenciamento de frota. A primeira é se ele administra o tráfego de tal forma que os robôs não acabam bloqueando os caminhos uns dos outros ou esperando muito tempo para que outros passem. A segunda tem a ver com a gestão eficiente do trabalho e se os trabalhos são concluídos no menor tempo com a menor distância percorrida em geral.

Um bom sistema de gerenciamento de frota pode até mesmo “olhar para frente” e prever qual robô próximo estará disponível em breve para trabalhar no próximo trabalho. Também é importante que ele gerencie a programação de forma que cada robô possa sair e recarregar automaticamente a bateria.

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3. AMRs têm as medidas de segurança corretas? 

AMRs são bem diferentes de robôs industriais. Eles podem operar ao redor das pessoas sem precisar ser cercados em gaiolas gigantes e pesadas. Entretanto, ainda não são seguros em alguns formatos. É importante garantir que o seu fornecedor tenha encontrado formas de atenuar preocupações relacionadas à segurança dos robôs móveis.

Um problema comum é a parada estável. Isto depende diretamente do centro de gravidade do robô, que muda quando o robô está totalmente carregado. Certifique-se de que os AMRs possam detectar obstáculos no caminho com antecedência suficiente para parar suavemente. Com a tecnologia Omron, será possível programar também conjuntos de zonas nos scanners de área AMR para reagir a obstáculos inesperados dependendo do nível de gravidade.

No caso de uma evacuação de emergência, os robôs móveis não precisam sair das instalações, mas eles podem atrapalhar a fuga das pessoas se continuarem a trabalhar como se tudo estivesse normal. É importante que seu sistema de alarme externo esteja devidamente vinculado ao sistema de mensagens internas dos robôs para coordenar suas ações.