Cinco considerações para a segurança do robô móvel

Consideração nº 1: planejamento e evacuação de emergência

Qualquer organização deve se preparar para emergências bem antes da sua ocorrência real, e o objetivo principal é tirar todos da situação perigosa o mais rápido possível. Os robôs móveis podem complicar isso um pouco, já que ainda podem estar operando enquanto as pessoas estão tentando evacuar.

Em geral, não há motivo para tirar os AMRs de suas instalações. No entanto, eles devem proporcionar um caminho livre para que os humanos alcancem as portas de saída. Certifique-se de que seu sistema de alarme externo esteja ligado ao sistema de mensagens interno de cada robô de modo que eles reajam livrando o caminho.

Consideração nº 2: capacidade e estabilidade da carga útil

O posicionamento incorreto da carga útil ainda pode fazer um robô tombar se posicionado incorretamente, tornando-o um risco de queda improdutivo. Lembre-se de considerar a estabilidade da carga útil como resultado do centro de gravidade do AMR carregado e nunca exceda a capacidade da unidade.

As cargas úteis do robô móvel vão para o topo da unidade, de forma que um AMR totalmente carregado tenha um centro de gravidade mais alto do que um vazio. O objetivo é posicionar o peso o mais próximo possível do centro do robô.

Consideração nº 3: detecção e parada de obstáculos

A parada estável depende do centro de gravidade de um robô. Assim, um AMR totalmente carregado precisará de mais tempo para parar em determinada velocidade. Os scanners de área baseados em laser e outros sensores ajudam o robô a detectar obstáculos no caminho enquanto ainda há muito tempo para parar de forma suave.

Os fabricantes também podem configurar zonas que permitem diferentes velocidades para diferentes situações. As distâncias de parada podem ser calculadas com base em quanto tempo um robô precisa parar em sua velocidade atual ao receber um sinal de parada. Será possível programar conjuntos de zonas nos scanners de área AMR para reagir a obstáculos inesperados dependendo do nível de gravidade.

Consideração nº 4: a natureza do ambiente próximo

A superfície sobre a qual um robô móvel viaja pode ter um impacto significativo em seu equilíbrio e capacidade de parar com segurança. O ângulo de inclinação e declínio, por exemplo, deve ser definido pelo fabricante do robô, portanto não exceda essa especificação. A irregularidade da superfície, como buracos e entulhos, também pode ser um risco.

Além da possibilidade de um AMR tombar e derramar sua carga, uma superfície menos do que ideal também pode fazer com que ela perca a noção de localização. Se o robô estiver girando as rodas dentro de um buraco, poderá pensar que está se aproximando do destino quando, na verdade, não está. Como a produtividade depende de o robô saber exatamente onde está localizado, isso é um problema.

Consideração nº 5: interação com outras máquinas

Além das pessoas, os AMRs devem se comunicar com outros equipamentos, como quando precisam carregar ou descarregar peças de uma máquina. Normalmente, a máquina ou o sistema envia uma resposta via rede que, neste caso, seria um chamado “fleet manager”, que serve como o planejador mestre do sistema de robôs móveis.

Uma máquina fixa pode enviar um sinal para o sistema enterprise para dizer que deseja que um robô pegue uma peça. A máquina então obtém uma estimativa de quando o robô virá. Com a aproximação do AMR da máquina, chega um ponto em que ela precisa silenciar seu scanner de área, então é recomendável que ela reduza sua velocidade de aproximação caso uma pessoa se interponha no caminho.